MURAL DE RECADOS

Xavier Jr.


Virou ofício midiático a discussão sobre “O cara”...
Não há fascínio que carregue, pela frente uma carrada de carreta carregada de careta (êita!), no lugar da cara dois polos ou bi (sem referência ao pessoal do arco-íris, respeitosamente!), dum lado o “careta” (arrebata, e, aí, encaras) que conjuga verbos concordando com sujeito e “do tipo que ainda manda flores!”, do outro uma carranca – “se num mim incara num mi quêra!(...)” (sem comentários!). Ambos estão no “cara”!...
O problema não é “o cara”, é o tal “Era uma vez num reino encantado(...)”
O careta, coitado, ignoto e sem par, acertou o Aurélio - feijão-fradinho, feijão-miúdo (sem gosto, né?!,) então, taca-lhe tempero! – e olha aí “o cara”!
A carranca, que mascara “o cara”, também, permita-me - coitado! Afugenta...
Como explicar essa tripologia (se Odorico Paraguaçu pode?)?
A médica falou um CID...
O amigo “Máfia” disse (numa explicação transcendental): “São oshs movimentoshs doshs astroshs(...)”
Crucifica!!!!!!!!!!!!
Xavier Jr.
Uma barata (O Poder Executivo) do tamanho de um rato, um rato (O Poder Legislativo) do tamanho de um gato... O gato (O Povo) não passou nem pela porta, deu meia volta, foi-se embora. O cachorro (O Poder Judiciário) fingiu-se de morto. O Galo (A Democracia), de cima do muro (era mais seguro!), esqueceu-se de cantar, de joelhos rezou pedindo para o sol (O Bem Comum) raiar...